Faiza Al-Kharafi
Faiza Al-Kharafi فايزة الخرافي | |
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Conhecido(a) por |
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Nascimento | 1946 (78 anos) Kuwait |
Residência | Kuwait |
Nacionalidade | kuwaitiana |
Cônjuge | Ali Mohammed Thanian Al-Ghanim |
Alma mater | |
Prêmios | Prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência (2011) |
Instituições | Universidade do Kuwait |
Campo(s) | Química |
Faiza Al-Kharafi (Kuwait, 1946) é uma química kuwaitiana. Foi reitora da Universidade do Kuwait de 1993 a 2002 e a primeira mulher a administrar uma grande universidade no Oriente Médio.
É vice-presidente da Academia Mundial de Ciências. Em 2011 foi agraciada com o Prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência por seu trabalho a respeito da corrosão, problema que afeta e prejudica o tratamento e fornecimento de água potável e a indústria do petróleo, tendo feito avanços na eletroquímica, em na corrosão e catálise.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Faixa nasceu no Kuwait, em 1946, em uma família rica. Concluiu o ensino médio na Al Merkab High School. Pela Universidade de Ain Shams, no Cairo, bacharelou-se em química, em 1967. Na Universidade do Kuwait fundou o Laboratório de Pesquisa em Corrosão e Eletroquímica, onde fez mestrado (1972) e doutorado (1975).[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Entre 1975 e 1981, Faiza trabalhou no departamento de Química da Universidade do Kuwait. Em 1984, tornou-se chefe do departamento e decana da faculdade de ciência de 1986 a 1989.[1][3] Tornou-se professora titular de química na Universidade do Kuwait em 1987.[4]
Em 5 de julho de 1993, o emir Jaber Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah baixou um decreto indicando Faiza como reitora da Universidade do Kuwait, tornando-se assim a primeira mulher no Oriente Médio a administrar uma grande universidade.[3][5] Foi reitora de 1993 a 2002, onde foi a responsável por 1500 funcionários.[3]
Pesquisa
[editar | editar código-fonte]Faiza estudou as consequências da corrosão em sistemas de resfriamento, unidades de destilação de petróleo cru e em salmoura geotérmica de alta temperatura. Estudou o comportamento eletroquímico do cobre, nióbio, alumínio, vanádio, cádmio, cobalto, platina e aço.[6] Trabalhou na descoberta de uma classe de catalisadores à base de molibdênio que melhoram a octanagem da gasolina sem subprodutos do benzeno.[7] Ingressou na Universidade das Nações Unidas em 1998.[8]
Apoiou a lei que permitia o voto feminino no Kuwait, em 2005.[9]
“ | Quando temos direitos políticos, podemos expressar nossa opinião e votar na melhor pessoa. Isso nos dá a chance de expressar nossas ideias.[9] | ” |
Em 2006, ajudou a fundar uma escola americana bilingue em seu país. É vice-presidente da Academia Mundial de Ciências e membro da Fundação para o Avanço da Ciência do Kuwait.[3][9] Em 2006, ganhou um prêmio para Ciências Aplicadas do Kuwait. Em 2011, foi agraciada com o Prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência por seu trabalho sobre a corrosão.[3][9]
Em 2005, foi indicada pela revista Forbes como uma das 100 mulheres mais influentes do Oriente Médio.[9]
Referências
- ↑ a b c MIT (ed.). «Faiza al-Kharafi». Board of Directors. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ «Women in Science awards 2011: Faiza Al-Kharafi, Kuwait». UNESCO. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ a b c d e Zhang Meifang (ed.). «Faiza Al-Kharafi: Outstanding Female Middle East Scientist». Women of China. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ O'Shea, Maria (1999). Kuwait. Nova York: Marshall Cavendish Corp. p. 61. ISBN 978-0-7614-0871-0
- ↑ «This day of Kuwait's history». Kuwait News Agency. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ «Faiza al-Kharafi». Kuwait–MIT Center. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ «Faiza Al-Kharafi». Eleftherotypia. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ «This day in Kuwait's history». Kuwait News Agency. Consultado em 9 de dezembro de 2019
- ↑ a b c d e «Middle Eastern Women To Watch». Forbes. Consultado em 9 de dezembro de 2019